Uma palavra de cada vez

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loucura ou insânia é segundo a psicologia uma condição da mentehumana caracterizada por pensamentos considerados “anormais” pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença.
Na visão de Homero, os homens não passariam de bonecos à mercê dos deuses e teriam, por isso, seu destino conduzido pelos “moiras“, o que criava uma aparência de estarem possuídos, ao qual os gregos chamaram “mania”.

Vocês lembram qual era a proposta desse negócio no início? Que a minha meta era terminar alguma coisa que seja?
Pois é. Esse não é o post em que eu digo que terminei algo, mas acho que esse dia se aproxima assustadoramente. Por incrível que pareça, a história que vai terminar não vai ser Sinfonia nem 21, mas mutantdudes, que sequer tem um nome de trabalho que preste.

Eu não sei dizer exatamente a diferença entre os outros e esse, porque em todos os outros eu sei o que acontece até o final. Nos outros, eu sei o que acontece nas próximas histórias, do mesmo jeito que mutantdudes. Mas os meus mutantes, minhas aberraçõezinhas, são especiais. Eu pretendia terminar até o natal e não consegui. Depois, minha meta era o carnaval. Depois, a páscoa. Mas mesmo depois de tanto tempo (faz 6 meses que comecei a escrevê-la, gente), a história ainda está comigo. E é a primeira vez que isso acontece.

Além disso, eu sou o que eles chamam de “planejadora”. Não planejo capítulo a capítulo, mas sei exatamente o que vai acontecer e quando vai acontecer, enchendo as lacunas e os espaços com coisas que dão “liga”. Escrevo de forma linear na maior parte das vezes, encadeando os acontecimentos. Só que mesmo com tudo isso, existem várias coisas que mudam no meio do caminho (porque personagens TEM vontade própria, por mais insano que isso possa soar) e várias coisas que você vai explicando e elaborando conforme escreve. A coisa vai se desenvolvendo, quase como uma bola de neve, e, às vezes, as pontas não se unem. Em 21 aconteceu isso: a minha premissa é até interessante, mas eu nunca consegui achar a liga para explicar o ápice do livro. Com mutantdudes, a liga “surgiu”. É como se ela estivesse lá, escondida, só esperando que as palavras surgissem e a fizessem.

Quando a liga surgiu, eu descobri um lado sobre duas coisas que as pessoas dizem por aí.

1) “Ninguém mais sabe escrever um livro só. Autores só querem escrever séries para ganhar mais dinheiro”:

Nem sempre. O negócio é que tem histórias que PRECISAM ser contadas aos poucos, por vários motivos. Imagine só se o George R. R. Martin resolvesse fazer a série Canção de Gelo e Fogo em um exemplar só? Não seria tão rico, não seria tão atraente, não seria tão envolvente.
Algumas histórias precisam ser contadas em partes, seja para tornar o leitor mais acostumado ao ambiente, seja para diluir a complexidade de algumas coisas, seja para tornar mais verossímil.  É claro que existem aqueles autores que vão mexer onde não precisam (estou olhando para você, Becca Fitzpatrick), mas às vezes é só porque ele não percebeu que não precisava ter se alongado.
Para mim, quando você faz uma série (seja de dois, três, quinhentos livros), você tem duas escolhas: ou você faz cada livro uma história “fechada”, com os mesmos personagens, dentro do mesmo mundo ou você faz com que o primeiro livro introduza a sua história mas seja fechadinho em si mesmo, porque se o leitor decidir não continuar a série, ele não vai ficar com uma história incompleta.
Sobre histórias fechadas, posso dar como exemplo a Série Mortal, da Nora Roberts, a série Anita Blake, da Laurell K. Hamilton, ou os livros do Sharpe, do Bernard Cornwell. Eles tem aspectos que são introduzidos em um livro e explorado em outro, mas fora isso, cada um é um livro fechado em si, com um episódio independente do outro.
Por outro lado, a maior parte das séries Young Adult são livros que se continuam linearmente. Quem é que não chegou no terceiro livro de Academia de Vampiros querendo matar a Richelle Mead por terminar um livro daquela forma? Quem é que não terminou Em Chamas URRANDO pelo próximo livro, por que o fim é matador?
E, se vocês prestarem atenção, essas duas séries começam com livros que são fechadinhos, apesar de deixarem algumas pontas abertas. Eu acho isso essencial, porque imagina só se a editora não pega todos os livros? As pessoas vão ficar com um final completamente “MEU DEUS!” e… nunca vão saber o que vai acontecer depois.
mutantdudes se encaixa nessa última categoria e meu plano é fazer com que o primeiro livro seja fechado em si mesmo, com algumas (muitas!) pontas soltas que irão se entrelaçar e fazer todo o sentido. Eu adoro quando os autores vão deixando dicas de cosias ao longo dos livros e tento fazer isso deliberadamente.

2) “Por que esse povo insiste tanto em triângulos amorosos?“:

Eu penso isso também e não mudei muito, mas eu tenho uma resposta. ELES ACONTECEM. Sem que você queira. Você está lá, escrevendo tranquilamente como quem não quer nada e, PÁ, quando vê tem dois garotos ou duas garotas ou um garoto e uma garota que gostam da mesma pessoa. É pior ainda quando você é como eu, que faz parzinho com todo mundo.

(Uma observação que a Dayse acha hilária: além de contar spoiler de tudo que eu escrevo para algumas pessoas específicas, eu também shippo meus personagens mesmo que eles não sejam um casal e nem tenham potencial para ser um casal)

Eu tenho essa teoria de que o que se pratica por aí na literatura Young Adult são Vs amorosos e não triângulos. Eu não gosto muito de quando tem duas pessoas interessadas por uma só e eles não tem um relacionamento entre si, porque diminui muito o drama. É muito mais legal quando, bem, todo mundo é muito próximo e alguém escolher é MALTRATAR E FAZER SOFRER a pessoa amada. Um triângulo amoroso para mim é quando todos se amam, de alguma forma ou de outra, e isso dói muito mais. Tipo Arthur, Guinever e Lancelot (Não nas crônicas de Arthur).  A diferença entre um V e um triângulo é que o triângulo DÓI. Como você pode torcer para um lado quando você sabe que todo mundo vai acabar se machucando, independente da situação? Não é como Crepúsculo, que é fácil odiar um e escolher o outro. Também não é como se você conseguisse ver que um dos casais é óbvio e o outro não vai dar certo. Um triângulo amoroso é tipo…

 Um dos exemplos de triângulo amoroso bem feito ultimamente é na série Infernal Devices, da Cassandra Clare. O final do segundo livro DESTRUIU meu coração porque… porque… GAH. Não dá nem para explicar.

A minha ideia é que mutantdudes não enverede para esse lado de forma alguma. Para isso, tenho outras histórias. Apesar disso, tive um momento de crise porque existem essas três pessoas e elas são muito próximas e estão passando por uma situação extrema. Os três são tipo os melhores amigos ever, mas em alguns momentos, parece que eles se gostam como mais do que amigos. É meio irritante, porque eu sinceramente não sei o que fazer com eles. É uma daquelas coisas que vou ter que avançar para ver no que dá.

E é isso por enquanto. Como ninguém entra aqui, eu atualizo uma vez a cada… hunm, seis meses? 😛
(Mas se a resposta for boa, eu posso considerar postar mais. Tipo comentar sobre a minha teoria de que ou a história que você está escrevendo te mata ou você mata os personagens que estão nela)


Paciência é uma virtude de manter um controle emocional equilibrado, sem perder a calma, ao longo do tempo. Consiste basicamente de tolerância a erros ou fatos indesejados. É a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem, de qualquer hora ou em qualquer lugar. É a capacidade de persistir em uma atividade difícil, tendo ação tranqüila e acreditando que você irá conseguir o que quer, de ser perseverante, de esperar o momento certo para certas atitudes, de aguardar em paz a compreensão que ainda não se tenha obtido , capacidade de ouvir alguém, com calma, com atenção, sem ter pressa, capacidade de se libertar da ansiedade.
Via Wikipedia.

Eu estou no limbo na faculdade. Faço, oficialmente, engenharia elétrica, mas acabei descobrindo que o curso não era para mim, o que todo mundo já sabia (mas ninguém além do Felipe me disse), então decidi mudar para a Economia. Só que não mudei oficialmente e por algum problema de discernimento, não fiz o vestibular do meio do ano.
Enfim, de qualquer forma, eu pedi oito matérias, só me deram uma. Aí ontem eu acordei 7 da manhã e fui para a Unb para resolver todos os meus problemas em dois departamentos (o da Engenharia Civil e o da Economia), só que quando chego lá…

O SISTEMA ESTÁ FORA DO AR.

Fico lá das 7 às 11. Aí avisam que o sistema só volta 15h e eu volto para casa… Dá 15 horas e eu volto para lá. Além da lista de espera da manhã ter sumido, o aviso era que só voltaria às 16 horas. Beleza.
16 horas e nada.
Quando deu 16:40, o boato que estava correndo pelos corredores é que o sistema só voltaria NA QUARTA FEIRA, no dia em que o ajuste pela internet começasse.

Aí hoje de manhã entro no matriculaweb e… tcharan.  Ele voltou. Vou lá de tarde ver se resolvo os meus problemas, embora eu DUVIDE que eu consiga antes de amanhã.

Enfim, é necessária paciência, viu? Principalmente porque os servidores estão de greve e rola o boato de que os professores também entrarão de greve nesse semestre…

Apesar da UnB ter consumido quase todo o meu dia de ontem, depois que eu tirei um cochilo, voltei para revisar Sinfonia Agridoce  e… sério. Qual era o meu problema quando escrevi essa história? Além de frases que são clichê e ridículas, metáforas com o Incrível Hulk e uma obsessão bizarra por descrever a roupa que as pessoas estão usando,  eu descobri que a Juno é MUITO CHATA quando quer.  Sério, amiga! Pare de se sentir culpada por tudo!
(Mas, refletindo bem, isso provavelmente é uma característica minha que passa para os personagens. A Faith, da fanfic de Vampire Academy, tem exatamente o mesmo problema.)
Além disso, revisei o capítulo em que o Alexei aparece e – GAAAH, ALEXEIIIIII! *fangirl*
Sério.  Ainda faço um projeto centrado nele sendo awesome e legal e engraçado.

Enfim, preciso de leitores beta (de preferência que leram a fanfic antes das edições). Alguém se candidata?? \o/


e.xór.dio
sm (lat exordiu1 Primeira parte de um discurso. 2 Introdução a um discurso; preâmbulo. 3 Maneira como alguma coisa é começada; princípio, começo. Antôn (acepções 1 e 2):peroração

Que eu tenho blogs, você provavelmente já sabe. A probabilidade de que tenha vindo parar aqui pelo meu twitter (@mecutuca) ou pelo Nem um Pouco Épico é muito grande, assim como a probabilidade de que já tenha ido parar no Angry Mob acidentalmente em alguma das vezes que divulguei o link.
Então por que diabos surge esse novo “espaço”?

O que você provavelmente não sabe é que eu (as vezes) escrevo.  E tenho (muitos) problemas com disciplina, com horários e com a organização das coisas em geral. Aí eu cheguei à conclusão de que tinha que me dar metas e me disciplinar, fazendo um cronograma e me obrigando a escrever pelo menos uma página por dia de alguma das minhas obras ficcionais.  Além disso, a minha determinação diz que eu não posso largar uma história sem terminá-la e partir para outra, porque se não eu nunca terminarei nada (Mais referências a isso em um post futuro).
E a ideia foi, por alguns minutos, usar o Angry Mob como “diário de bordo” da minha determinação desse semestre, mas aí eu vi que ele tinha a) vários posts do início do NUPE, b) vários posts do início da minha “carreira” como resenhistas, c) vários posts começados com “eu deveria estar estudando/dançando a macarena/na aula” e d) Um nome que não condizia com a minha ideia.

Aí decidi “desengavetar” um dos nomes legais de Blogs que eu tenho numa listinha aqui e fazer o meu cantinho.

Porque além de colecionar palavras, também coleciono atividades.

E problemas.